[Dica de leitura]O Retrato de Dorian Gray
- Cristina Oliveira
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- 17 de mar.
- 2 min de leitura
O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde
Ano: 2021 / Páginas: 320
Idioma: português
Editora: DarkSide Books

Sinopse
Londres, 1890. Entre médicos e monstros, assassinatos e mistérios, uma história sobre imortalidade, beleza e criminalidade é criada por uma das mentes mais indomáveis da história da literatura.
Publicado em 1890 na revista norte-americana Lippincott’s, o romance foi relançado em livro um ano depois em uma edição que censurou diversos trechos da obra. Dorian Gray primeiramente ofendeu uma geração vitoriana que encontrou na relação entre os amigos Dorian, o jovem retratado, Basil, o pintor apaixonado, e Henry, o lorde cínico, “o amor que não ousava dizer o seu nome”. Depois, fascinou leitores, críticos e artistas, que viram no enredo que remete ao mito de Fausto o Evangelho de um decadentismo que acredita em uma vida de arte, prazer e fascínio sensorial. Tudo isso em meio a um fim de século no qual a convenção e a moralidade corroíam qualquer prazer que a existência humana poderia desfrutar.
Ficção / Literatura Estrangeira
“Você venderia sua alma pela beleza eterna?” 🪞 Essa é uma das perguntas que ecoam ao longo da leitura desse clássico atemporal, e o que mais impressiona é como ele permanece tão atual.
Opinião
Por que ler?
Reflexão sobre a humanidade e a corrupção moral. 😱
Um enredo cheio de reviravoltas, com personagens memoráveis como Lord Henry, que parece um “diabinho” que sussurra no ouvido de Dorian.
Crítica afiada ao culto à beleza, tão pertinente na era das redes sociais.
Oscar Wilde, um visionário? Na época (1890), o livro foi um escândalo, especialmente pela forma sutil e poética como aborda a homossexualidade – um tema que teve consequências brutais para a vida do autor.
❤️ Motivos para amar essa edição:
Uma capa deslumbrante que é um retrato digno de admiração.
Leitura fluida e acessível, mesmo para quem não costuma se aventurar por clássicos.
⚡ O choque: A frieza e o egocentrismo de Dorian Gray nos fazem refletir sobre os extremos da busca pelo prazer e pela beleza. Algo que parece ecoar diretamente no nosso mundo de filtros e aparências perfeitas. Até onde isso vai? E como nos transforma?
📚 Minha recomendação: Leiam!
Um livro que não termina ao virar a última página, porque fica na nossa mente, pedindo mais reflexão.



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